Sais de mim, como quem já não sente.
Procuras, revoltas, perdes-te assim.
Dizes-me nada, mas o suficiente
e deixo contigo uma parte de mim.
No olhar, o sorriso de quem mente.
Tropeças no abismo, no vazio, o fim.
De mim nao falamos porque nao sou artista; porque ja' disse o que devo e porque o que nao disse, a obra dira' por mim.
1 comentário:
A originalidade das coisas perdeu-se ao longo do tempo. Qualquer despedida é igual a uma despedida que já aconteceu, e no fim só muda o protagonista, o argumento é o mesmo e os olhares idênticos.
Sabes, é bom...
Enviar um comentário