Na vaidade dos dias,
Desabrocham novelos de vidas
Olham a saudade que perdias.
Conta-me os dias em forma de tons
Retrata-me em paisagens coloridas,
De nada me lembro além de sons
E feridas na memória sentidas.
É meio da noite e abrem-se-me os olhos
Arrepios na pele são mais que mil,
Sinto o bater da alma aos folhos
A vida a fugir-me para um funil.
A que horas sais da minha mente
Diz-me que estou farta de te ouvir,
A voz dói, deixa-me dormente
Tão longe de doer, mas perto de rir.
Cá dentro, olho o tecto do mundo
Lá fora, as unhas em tom escarlate,
Desafio fios de história a sair do fundo
Antes que a saudade me mate.
15 de Março de 2008
3 comentários:
gosto mesmo de foniles!!
vooooooltaaaaaaa!
tenho saudades dos teus posts, maior parte dos outros blogues são tão chatinhos! =D
*
o meu inclusivé??
mau maria.
Adorei laurinha **
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