Perguntar-me-ão, talvez, mas o quê não direi.
O plasma corre num tom pastel em volta do meu ente, daquilo que amei.
Longo foi o tempo, tingido de vontade.
Vassala de uma compulsiva agitação residente no id, na tua saudade.
Fez hoje anos.
E decerto, para esta data, não acordarás.
O soberano presente plasma as migalhas do que de mim ficou, lá atrás.
Como todas as coisas, esta mais uma.
Logro-me numa postura atónita, palpita-me o dentro por causa nenhuma.
Fez hoje anos.
Sei que antes já foste e agora também vais.
Se me desses a escolher na estreia, escolhia só a foto porque dura mais.
domingo, novembro 1
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