We read the world wrong and say that it deceives us.
Sonhar. Porque não sonhar é deixar uma casa ao abandono: a ruína é o seu destino. Todos os grandes génios são, no seu íntimo, loucos. Diria, portanto, que é um mecanismo de defesa, daqueles bem aperfeiçoados que nos safam das grades de um asilo. Aprisionar sonhos num corpo é fantasiar um mundo só seu; um mundo onde a imaginação e a fantasia necessita de ser desprendida do nosso eu... ou ficamos loucos! A curva da memória apanha-nos, porém, na esquina da consciência, onde a sábia sensação do desejo nos pisca o olho e se esconde vezes sem conta. Sem os sonhos, haveria o nada e o nada perturba; repleto de vazio, enche-nos de uma angústia sufocante.
Sonhar. Porque não sonhar é deixar uma casa ao abandono: a ruína é o seu destino. Todos os grandes génios são, no seu íntimo, loucos. Diria, portanto, que é um mecanismo de defesa, daqueles bem aperfeiçoados que nos safam das grades de um asilo. Aprisionar sonhos num corpo é fantasiar um mundo só seu; um mundo onde a imaginação e a fantasia necessita de ser desprendida do nosso eu... ou ficamos loucos! A curva da memória apanha-nos, porém, na esquina da consciência, onde a sábia sensação do desejo nos pisca o olho e se esconde vezes sem conta. Sem os sonhos, haveria o nada e o nada perturba; repleto de vazio, enche-nos de uma angústia sufocante.