domingo, novembro 19

Perdi o jeito para amar.

Sais de mim, como quem já não sente.
Procuras, revoltas, perdes-te assim.
Dizes-me nada, mas o suficiente
e deixo contigo uma parte de mim.
No olhar, o sorriso de quem mente.
Tropeças no abismo, no vazio, o fim.

1 comentário:

Hugo Sousa disse...

A originalidade das coisas perdeu-se ao longo do tempo. Qualquer despedida é igual a uma despedida que já aconteceu, e no fim só muda o protagonista, o argumento é o mesmo e os olhares idênticos.
Sabes, é bom...