quarta-feira, novembro 15

São.. coisas.

Prendem-se, cá dentro, sem dar conta nem ruído.
Transparentes, inundam à sua passagem.
Aquilo que nos fica no passado e para sempre.
Reagem ao toque, ao olhar, ao estar.
O sorriso do que não há, para existir.
O apetite de adulterar o que se tornou eterno.
Quando a captura parece não ocupar um final...
Ditosos aqueles que simulam sossego, mas...
Diz-me, a quem vou dar o mundo outra vez?

My sweet prince.

2 comentários:

Filipe disse...

beautifull :)

Anónimo disse...

Adorei a frase "O apetite de adulterar o que se tornou eterno."

It has a nice ring to it..... :D